Chegamos na terra do sol nascente depois que o sol se pôs! Já de cara percebemos a dificuldade com a língua, assim como no Brasil, não é fácil encontrar alguém que fala inglês. Mas, também assim como no Brasil (na verdade, diríamos até mais) as pessoas são muito solícitas e estão dispostas a ajudar o máximo possível, isso inclui: fazer mímica, desenhos, ou qualquer outra forma de comunicação (depois dessa temporada aqui vamos ficar prós no Imagem & Ação!). Ficamos 3 dias em Tokyo (mas essa parte fica para um próximo post) e no dia 19/10 embarcamos no trem para nossa viagem de 7 dias. Ainda no Brasil nós compramos um passe de trem, o Japan Rail Pass, válido por 7 dias. Apesar de ser caro, o Japan Rail Pass (ou JR Pass) ainda é a maneira mais barata de viajar (ou a mais vantajosa). O JR Pass é um passe de trem para turistas e deve ser comprado fora do Japão. Existem 3 tipos: para 7 dias, para 14 e para 21 dias e os preços, claro, variam com a quantidade de dias. Você pode compra-los facilmente em agências de turismo, onde vai receber um voucher e chegando no Japão pode trocar o voucher pelo passe em qualquer uma das lojas da JR. Os passes valem para toda a rede de trens JR, exceto os trens "balas" (ou Nozomi, superultramegarápidos). As redes incluem trens intercidades, metropolitanos, alguns ônibus de turismo nas cidades e alguns ferries. Mesmo ficando 15 dias no Japão, nós optamos pelo passe de 7 dias, que é metade do preço do de 14 dias. Nosso itinerário foi: Tokyo - Takayama - Shirakawa-go (que foi uma viagem a parte do passe) - Kyoto - Nara - Hiroshima.
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Começamos nossa viagem por Takayama. Na verdade fomos até essa cidadezinha para ir até sua vizinha Shirakawa-go, e não tínhamos muita ideia do que encontrar lá. Nossa ideia era chegar em Takayama, pegar um ônibus pra Shirakawa-go, dormir num Ryokan (que são as Guest House Japonesas) e andar um pouquinho em Takayama no dia seguinte. Como não conseguimos reservar nenhum Ryokan em Shirakawa-go resolvemos dormir em Takayama e fazer um day tour em Shirakawa-go no dia seguinte. Chegamos num domingo ensolarado e fomos no centro de informações turísticas, de cara conseguimos um Ryokan (até um pouco mais barato do que imaginávamos), com direito a traslado. A Guest House era melhor que imaginávamos! Um lugar lindo, super aconchegante. Ficamos num quarto com tatame, bem no estilo japonês. Deixamos nossas coisas lá e fomos explorar a cidade. Takayama é famosa pelo Sakê. Existem várias sakerias pela cidade e muitas delas oferecem menu de degustação. Por ser domingo, e ainda por cima ensolarado, as ruas estavam lotadas (a maioria japoneses!). A cidade é pequena, mas bem charmosa e além dos sakês e lojinhas têm vários templos (infelizmente, não dá para entrar nos templos, mas mesmo assim valeu a visita). Depois de andar muito voltamos para nossa Guest House, que ainda tinha muito a nos oferecer. Experimentamos um banho público japonês. Assim com as termas na Roma antiga, Turquia, Rússia (esse foram os que lembramos) os banhos públicos são comuns aqui no Japão. As salas de banho são separadas por sexo, e funciona da seguinte forma (pelo menos na nossa Guest House): você deixa sua roupa no vestiário, entra na sala de banho, toma um banho antes (sentado num banquinho) e depois entra numa banheira pública (é quase uma piscina, mas rasa). Tinha também uma parte externa com um ofurô quadrado. A água é super quente, e fica todo mundo ali peladão mesmo! Saímos do banho de kimono e ainda tínhamos nosso jantar. Como não sabíamos se era permitido ou não ir de kimono para o refeitório, trocamos de roupa, mas nos arrependemos quando chegamos lá (tinha muita gente de kimono). O jantar foi uma delícia (aliás, a comida no Japão é deliciosa e não estamos falando de sushis ou sashimis), muita comida, tudo preparado com muito cuidado e carinho. O café da manhã foi igualmente bem servido, tudo muito bem feito, mas cairia melhor se fosse no almoço ou no jantar! Para nós é meio estranho comer sashimi de manhã, ou ainda arroz e missoshiro (aquela sopinha japonesa)! Fizemos o check out e saímos meio atrasados para pegar o ônibus pra Shirakawa-go. Por sorte tinha uma família de japoneses fazendo check out no mesmo horário e vendo nossa correria, nos ofereceu carona. Eles estavam num motorhome e mesmo falando pouco inglês fomos conversando todo o caminho, que não era tão longo assim! Chegamos a tempo, colocamos nossas malas no locker e partimos para Shirakawa-go.
As ruas de Takayama
Os templos
Comilanças
Super jantar no Ryokan
Melhor estilo japonês!
Shirakawa-go é uma vila rural, da época medieval japonesa e é patrimônio mundial pela Unesco. Para chegar aqui é só pegar um ônibus de Takayama (a rodoviária é do lado da estação de trem, e em quase todos os horários não precisa reservar lugar), existem também excursões para lá. O dia estava garoando, o que não tirou a beleza do lugar. Como a vila é bem pequena, um dia é mais que suficiente. Se você está interessado em se hospedar em um Ryokan, vale a pena passar a noite aqui, mas se não, um dia de passeio está ok. Passeamos pelas ruas, fomos até o mirante da vila, mas aí a chuva começou a apertar e resolvemos voltar um pouco antes. De qualquer forma, vale a pena a visita, nem que seja rapidinha como a nossa! Voltamos para Takayama e no final do dia seguimos para Kyoto.
Isso é que é telhado verde!
Casa de chá
Vista do mirante, o tempo estava feio mas dá pra ter uma ideia
da vila
Chegamos em Kyoto já à noite. Fizemos uma reserva pelo Airbnb num "Love Hotel" (era o melhor custo x benefício). Sim, é isso mesmo que você está pensando, os Love Hotel são os motéis aqui no Japão. O mais engraçado é que a rua era cheia deles, todos no melhor estilo "Las Vegas" (neons, luzes, cartazes)! A outra parte muito engraçada é que recebemos a confirmação do nosso "anfitrião" junto com um número deveria ser apresentado ao "stuff" que só fala japonês! Ainda teve mais uma parte engraçada, junto com a gente chegou um casalzinho novinho, meio sem graça de subir no mesmo elevador que a gente, mas que no final nos ajudou porque eles falavam em inglês e a gente queria perguntar umas coisinhas pro "stuff". Bom, hospedagens a parte, vamos ao que interessa. Kyoto é a cidade que mais tem exemplares da cultura tradicional japonesa. Tanto, que várias escolas do país inteiro vêm até aqui para os alunos aprenderem sobre as tradições, templos, períodos imperiais. Aqui também é possível ver as Geishas (nós só vimos duas entrando rapidamente na estação de trem). Existe uma infinidade de templos, shrines e locais para visitação. Nós só tínhamos 2 dias para visitar a cidade e marcamos os templos que mais gostaríamos de ver. No primeiro dia fomos no Fushimi Inari Taisha, que é bem a cara do que imaginamos do Japão. A entrada é gratuita e vale muito a visita. O Shrine é lindo e todo o caminho passando pelos Toriis (aqueles pórticos japoneses). É incrível! Percorremos todo o circuito que é cansativo, mas muito bonito (vale a caminhada). De lá fomos até o mercado central da cidade, o Nishiki Market. O mercado é gigantesco e tem de tudo, até um templo! Em alugmas partes parece um shopping, em outras um mercado comum. A ala das comidas têm várias coisas diferentes (que a gente costuma chamar de "flied stuff"!). Almoçamos por ali e seguimos para o próximo templo: o pavilhão dourado, Kinkaku-ji. O templo é muito lindo, e pra nossa sorte chegamos justamente quando o sol apareceu (e o dia ficou quase todo nublado)! A luz do sol batendo no prédio dourado e refletindo na água á algo indescritível (as fotos ficaram boas, mas estão longe da realidade!). Os jardins em volta do templo são lindos e todo caminho pela área é muito gostoso. Sem dúvida nenhuma é dos pontos altos da cidade! Finalizamos nosso dia em Gion, o bairro boêmio de Kyoto, famoso por ser a área das Geishas. Infelizmente não vimos nenhuma pela rua, mas valeu o passeio. O bairro é interessante e tem uma das ruas mais bonitas da Ásia para se caminhar, segundo nosso guia. A rua é charmosa mesmo! Uma dica boa de Kyoto é comprar um passe de ônibus para 1 dia. O passe custa 500,00 ienes (mais ou menos US$ 5,00) e passa por todos os templos (só para ter uma ideia, a passagem de ônibus custa 230,00 ienes, se você pegar 3 ônibus já pagou o passe de um dia e ficou no lucro). Os principais templos ficam mais afastados do centro e são distantes uns dos outros, mais um motivo que achamos o passe de um dia vantajoso. Para quem tem o JR Pass, vale verificar se tem alguma linha que vai da estação central até o templo que você deseja visitar (perto do Fushimi Inari Taisha e do caminho de bambus têm estações da JR), você não precisa pagar para usar os trens da JR é só apresentar o JR Pass. Para o segundo dia, nós utilizamos o passe de ônibus e valeu muito a pena porque o cansaço começou a bater. Começamos nosso dia com o caminho de bambus e o templo Tenryu-ji, que tem um dos jardins mais antigos do país. Mais uma vez, nada ficou por menos! O caminho dos bambus é lindo e os jardins valem a visita! De lá fomos para o Kiyomizu Temple, um prédio fantástico, com uma estrutura de madeira incrível e uma vista linda da cidade! Pra fechar o dia fomos até o pavilhão prateado, Ginkaku-ji, que não é tão imponente quanto o pavilhão dourado, mas lindo também e pra variar, os jardins são impecáveis e complementam as visitas aos templos! Assim, encerramos nossas visitas em Kyoto, deixamos várias coisas para trás, mas vimos o que gostaríamos de ver. No dia seguinte, entramos no trem em direção à Nara.
Nara foi a primeira capital do Japão e aqui também fizemos uma day-trip! O trem que vai de Kyoto a Nara é um trem urbano (também incluso no JR Pass) e a principal atração da cidade é o templo Todai-ji, considerado o maior edifício de madeira do mundo. O edifício abriga uma estátua do buda (que deve ser uma das maiores do mundo, algo impressionante). O templo é realmente grande, muito bonito e muito grande também. Uma coisa que nos chamou muito a atenção, em geral, é o refinamento dos edifícios. Tudo é muito bem detalhado e muito bem executado! Tanto a parte externa, quanto a parte interna são muito bonitas e muito impressionantes (não conseguimos achar adjetivo melhor!). Depois ficamos matando o tempo pela cidade, almoçamos e fomos até um parque (onde estão situados mais templos e um pagode) e ficamos por ali. De repente, uma menininha curiosa veio até nós e queria fazer um monte de perguntas (mas tudo em japonês), como não estávamos entendendo ela chamou a professora que ficou tentando uma tradução (bem mais ou menos), mas foi muito divertido! Depois vieram grupos de escolas primárias para fazer entrevistas em inglês. As crianças se apresentavam como "erementary school students", cada um fazia uma pergunta e depois fotos! Achamos o máximo que as escolas japonesas fazem muitas excursões e levam as crianças para aprender na prática! Depois de muitas entrevistas, voltamos para a estação e pegamos nosso trem até Kyoto e de lá seguimos para Hiroshima.
Hiroshima não precisa de apresentações! E definitivamente, é uma cidade que vale a visita. Não são os templos, ou a arquitetura que impressiona, mas os sentimentos que você experimenta estando aqui. É difícil conter as lágrimas, o lugar tem uma energia muito forte. Os memoriais e o museu da paz (sim, depois da bomba atômica Hiroshima se reergueu para transmitir a paz) são muito impactantes. É impressionante ver a que ponto chega o ser humano, tanto para o bem quanto para o mal. Mas o mais impressionante é andar pelas ruas de Hiroshima e pensar que 70 anos antes a cidade foi reduzida à pó. É interessante notar que não existe um sentimento de "coitadinhos" ou ódio aos americanos, e sim de virar a página, reconstruir a cidade e ser uma comunidade de paz, além de levantar a bandeira contra as armas nucleares. É tudo muito marcante, as imagens no museu, os efeitos da bomba, os depoimentos dos sobreviventes, mas sem dúvida, o que mais nos marcou foi uma imagem de uma flor que brotou no meio da cidade destruída com a seguinte frase: "disseram que nada cresceria em Hiroshima nos próximos 70 anos ou mais e no outono seguinte brotou essa flor". De fato, para nós essa frase resume bem o que é Hiroshima. Além disso, visitamos também o Castelo de Hiroshima, que não tem tanta coisa, mas é mais um exemplo da capacidade de reconstrução dos japoneses e vale o passeio. Voltamos para nosso hostel, onde tínhamos agendado um "curso" para aprender fazer okonomyaki, a panqueca ou omelete japonês. Mais um prato que vale experimentar no Japão! Uma delícia, pra variar é tudo frito, com ovo, macarrão, bacon e molhos gostosos! Não tem erro! No dia seguinte, fizemos nossa última day-trip antes de pegar o trem de volta para Tokyo. Fomos até Miyajima, uma ilha bem próxima de Hiroshima. Para ir até lá, você precisa pegar um trem até Miyajimaguchi e depois um ferry até a ilha (ambos estão incluídos no JR Pass). Nós lemos que a vista do barco a Miyajima é uma das mais bonitas do Japão, e de fato, é linda mesmo! A vila é bem pequenina, mas muito charmosa. A principal atração é o shrine Itsukushima-jinja, que forma um píer e na frente possui um torii (ou portal). O passeio por toda vila é muito gostoso e com certeza é mais uma day-trip que vale a pena! Passamos o dia lá e no final do dia pegamos nosso trem de volta a Tokyo.
O ritmo da nossa viagem de trem foi bastante puxado e nos sentimos bem turistas com essa viagem e no final ficamos bem cansados. Essa semaninha foi bem no ritmo dos trens daqui: em alta velocidade! Uma dica para quem está em viagens de longa duração é tentar diminuir o ritmo, não sair na correria como se fosse uma viagem de férias. Por outro lado, valeu muito a pena, mesmo com toda a correria. O nosso tempo de Japão é curto, e como compramos o passe de trem só tínhamos esses dias mesmo para ver o que queríamos, o jeito agora é diminuir o ritmo em Tokyo. Como teremos mais 5 dias na cidade, além dos 3 antes da viagem de trem, conseguiremos fazer tudo com um pouco mais de calma. E que nossos ventos soprem com mais tranquilidade (já que saímos dos trens de alta velocidade!)!
Fushimi Inari Taisha
Kinkaku-ji Temple, nem precisa dizer quer é
o pavilhão dourado, certo?!
Ô Silvio, e o bambu?
Tenryu-ji, um dos jardins mais antigos do Japão
Kiymizu Temple
Ginkaku-ji, o pavilhão prateado
Nara foi a primeira capital do Japão e aqui também fizemos uma day-trip! O trem que vai de Kyoto a Nara é um trem urbano (também incluso no JR Pass) e a principal atração da cidade é o templo Todai-ji, considerado o maior edifício de madeira do mundo. O edifício abriga uma estátua do buda (que deve ser uma das maiores do mundo, algo impressionante). O templo é realmente grande, muito bonito e muito grande também. Uma coisa que nos chamou muito a atenção, em geral, é o refinamento dos edifícios. Tudo é muito bem detalhado e muito bem executado! Tanto a parte externa, quanto a parte interna são muito bonitas e muito impressionantes (não conseguimos achar adjetivo melhor!). Depois ficamos matando o tempo pela cidade, almoçamos e fomos até um parque (onde estão situados mais templos e um pagode) e ficamos por ali. De repente, uma menininha curiosa veio até nós e queria fazer um monte de perguntas (mas tudo em japonês), como não estávamos entendendo ela chamou a professora que ficou tentando uma tradução (bem mais ou menos), mas foi muito divertido! Depois vieram grupos de escolas primárias para fazer entrevistas em inglês. As crianças se apresentavam como "erementary school students", cada um fazia uma pergunta e depois fotos! Achamos o máximo que as escolas japonesas fazem muitas excursões e levam as crianças para aprender na prática! Depois de muitas entrevistas, voltamos para a estação e pegamos nosso trem até Kyoto e de lá seguimos para Hiroshima.
Pagode em Nara, em Nara, em Nara aê
(piadinha infame!)
Todái-ji Temple (o maior prédio de madeira do mundo)
Não dá pra ter noção mas o Buda é gigantesco
Nossa amiguinha!
"Erementary" school students
Ritual de purificação para entrada nos templos
Hiroshima não precisa de apresentações! E definitivamente, é uma cidade que vale a visita. Não são os templos, ou a arquitetura que impressiona, mas os sentimentos que você experimenta estando aqui. É difícil conter as lágrimas, o lugar tem uma energia muito forte. Os memoriais e o museu da paz (sim, depois da bomba atômica Hiroshima se reergueu para transmitir a paz) são muito impactantes. É impressionante ver a que ponto chega o ser humano, tanto para o bem quanto para o mal. Mas o mais impressionante é andar pelas ruas de Hiroshima e pensar que 70 anos antes a cidade foi reduzida à pó. É interessante notar que não existe um sentimento de "coitadinhos" ou ódio aos americanos, e sim de virar a página, reconstruir a cidade e ser uma comunidade de paz, além de levantar a bandeira contra as armas nucleares. É tudo muito marcante, as imagens no museu, os efeitos da bomba, os depoimentos dos sobreviventes, mas sem dúvida, o que mais nos marcou foi uma imagem de uma flor que brotou no meio da cidade destruída com a seguinte frase: "disseram que nada cresceria em Hiroshima nos próximos 70 anos ou mais e no outono seguinte brotou essa flor". De fato, para nós essa frase resume bem o que é Hiroshima. Além disso, visitamos também o Castelo de Hiroshima, que não tem tanta coisa, mas é mais um exemplo da capacidade de reconstrução dos japoneses e vale o passeio. Voltamos para nosso hostel, onde tínhamos agendado um "curso" para aprender fazer okonomyaki, a panqueca ou omelete japonês. Mais um prato que vale experimentar no Japão! Uma delícia, pra variar é tudo frito, com ovo, macarrão, bacon e molhos gostosos! Não tem erro! No dia seguinte, fizemos nossa última day-trip antes de pegar o trem de volta para Tokyo. Fomos até Miyajima, uma ilha bem próxima de Hiroshima. Para ir até lá, você precisa pegar um trem até Miyajimaguchi e depois um ferry até a ilha (ambos estão incluídos no JR Pass). Nós lemos que a vista do barco a Miyajima é uma das mais bonitas do Japão, e de fato, é linda mesmo! A vila é bem pequenina, mas muito charmosa. A principal atração é o shrine Itsukushima-jinja, que forma um píer e na frente possui um torii (ou portal). O passeio por toda vila é muito gostoso e com certeza é mais uma day-trip que vale a pena! Passamos o dia lá e no final do dia pegamos nosso trem de volta a Tokyo.
The A-bomb dome
Difícil conter a emoção
Children's memorial
Peace Memorial
Manu e o mini samurai!
Castelo de Hiroshima
E pensar que isso tudo foi reduzido à pó,
impressionante!
Fazendo Okonomiyaki
Hum.. será que vai dar certo?
Ficou uma delícia
Torii flutuante em Miyajima
Itsukushima Shrine
Album de casamento
É assim que se tira foto com pagode!
"Flied stuff"
O ritmo da nossa viagem de trem foi bastante puxado e nos sentimos bem turistas com essa viagem e no final ficamos bem cansados. Essa semaninha foi bem no ritmo dos trens daqui: em alta velocidade! Uma dica para quem está em viagens de longa duração é tentar diminuir o ritmo, não sair na correria como se fosse uma viagem de férias. Por outro lado, valeu muito a pena, mesmo com toda a correria. O nosso tempo de Japão é curto, e como compramos o passe de trem só tínhamos esses dias mesmo para ver o que queríamos, o jeito agora é diminuir o ritmo em Tokyo. Como teremos mais 5 dias na cidade, além dos 3 antes da viagem de trem, conseguiremos fazer tudo com um pouco mais de calma. E que nossos ventos soprem com mais tranquilidade (já que saímos dos trens de alta velocidade!)!
5 comentários:
Filhos!
Pois é, muito legal as historias do Japão. Essa parte de Hiroshima realmente deve ser uma coisa bem tocante. Não deixem de fotografar o Monte Fiji, afinal passar por aí e não postar seria como ir a Roma e não ver o papa. Bons ventos pra vocês.
Bjs ...............Cristina e Luiz
Que máximo!!!! Que experiência rica!! Acompanhando, acompanhando!!!
Dri e Manu, fiquei empolgadíssima com a viagem do Japão de vcs. Foi a primeira vez que vi o blog e quero acompanhar mais a partir de agora. To curtindo com vcs! Bjs grandes e se cuidem!
wow Wow Wiii Waaaa!!!
Looks you guys are having a good time! I really like the picture of you guys in the japones clothes ;-)
You look very skinny Manu!! :D
Greetings from Switzerland
Luca & Hülya
qual o nome e site do ryocan que voces ficaram? obrigada!
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