Como
já nos haviam dito anteriormente, “depois de mochilar pela Índia, nada mais será
impossível para você”; e assim parece ser mesmo. Atravessamos a fronteira entre
a Índia e o Nepal, trocamos nosso dinheiro por rúpias nepalesas, recebemos um
conjunto de notas com os números da foto abaixo.
notas de 5, 20, 50, 100, 500 e 1000 rúpias na ordem
Pois
é... No Nepal, nem mesmo os algarismos numéricos coincidem com os números do
alfabeto arábico. Mas essa informação é muito mais curiosidade ao se lidar com
dinheiro no Nepal do que uma dificuldade em si.
Quanto
às contas propriamente ditas, conseguimos praticamente manter o desempenho
geral da viagem até o início da viagem pelo Nepal. Nossa margem entre os custos
previstos e o realizados ficou em 9,43%, contra os 9,50% com que iniciamos
nossa viagem pelo país. Iniciamos nossos dias com uma despesa imprevista e alta
para os padrões nepaleses de gastos: o visto de entrada com permanência de até
15 dias nos custou US$25,00 cada um. Como nosso gasto previsto diário era de
US$ 38,00, tivemos que passar os restantes 10 dias nos concentrando em
recuperar nossas despesas. E assim fizemos.
Custo dos vistos no primeiro dia foi o maior gasto do Nepal
Após
uma breve pesquisa em Pokhara, trocamos um hotel de US$15,00 a diária por um de
US$10,00, sem queda na qualidade dos serviços, e reservamos 2 noites no hostel
mais barato que encontramos em Kathmandu (US$7,00 a diária). Ainda que restringíssemos
a quantidade de refeições ao necessário, comemos praticamente todos os dias em
restaurantes, mas a dica que vale para Pokhara, é comer perto do principal ponto de
ônibus de Lake Side, onde qualquer prato típico é mais barato que nos demais
restaurantes, e além disso, poucos deles cobram os quase 25% de impostos sobre
o preço do cardápio.
Com isso, nossos gastos totais no Nepal foram de US$415,94, contra os US$427,60 planejados.
Acompanhamento dos gastos acumulados
Ainda assim, podemos ver no gráfico abaixo, que a
alimentação foi o item que mais impactou nossas contas no Nepal.
Também evitamos quaisquer gastos com passeios que não pudéssemos
fazer por nós mesmos, o que nos impediu de fazer um trekking pelos Himalaias.
Mas vida de mochileiro é assim mesmo, não dá pra fazer tudo...
Também contribuiu para não melhorarmos nossas contas, o fato
de não termos conseguido fazer um couchsurfing no Nepal. O motivo foi de que
simplesmente não encontramos quem pudesse nos hospedar.
Mas ao final, nossos gastos no Nepal ficaram fora da meta de 10% de economia sobre o previsto, mas sem estourar a nossa previsão de gastos.
Nossa margem manteve-se praticamente igual ao último dia da Índia
(para comparar, veja o gráfico referente aos gastos da Índia)
Passaremos agora uma semana entre Kuala Lumpur, na Malásia e
Singapura, onde os gastos previstos são mais altos. É uma oportunidade para
melhorarmos um pouco nossas contas a fim de voltar à meta de 10% de economia
sobre o previsto. E a boa notícia é que em ambos os locais já conseguimos
couchsurfers dispostos a nos hospedar. E em breve, já que nossa passagem é
curta por lá, teremos mais um informe quanto aos custos de nossa passagem por
Kuala Lumpur.
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