4 de abril de 2015

Pagando as contas: China

Poderíamos muito bem fazer um “copy/paste” do post dos nossos gastos do Vietnam e adaptá-lo para a China apenas substituindo o nome do país, obviamente, e trocando a palavra TET por deslocamentos de longa distância. Mas como isto não é trabalho de faculdade, resolvemos fazer as coisas como devem ser, e portanto, segue o nosso relatos quanto às nossas despesas nesse país que fica do outro lado do mundo, e que por isso, como você aprendeu na escola, as pessoas andam de ponta cabeça.
Da mesma forma como fizemos com o Vietnam, apresentamos primeiramente o nosso gráfico de distribuição dos gastos que demonstra o imenso impacto que as distâncias entre as cidades teve. Responsável por mais de 60% dos nossos, gastos, as despesas com transporte transformaram este, “como nunca antes na história desta viagem” no grande vilão da vez. Por outro lado, devido aos nossos dois Couchsurfings (em Beijing e Shanghai), o item acomodação foi bem menos representativo do que o esperado, com pouco mais de 6% do total.

Gráfico 60% laranja. Parece receita de político no Brasil


Nosso gráfico de acompanhamento diário mostra que à exceção dos primeiros dias quando se concentraram todos os nossos gastos com deslocamentos de trem intercidades (principalmente no dia 06/03), mantivemo-nos abaixo da linha de gastos previstos para o período.

US$ 240,00 de uma vez em passaje de trem dá ataque cardíaco no bolso


Assim, da mesma forma como ocorrido no Vietnam, mas de maneira ainda um pouco mais grave, nossa margem entre o previsto e o realizado despencou mais um pouco chegando aos 6,93%, bem, mas bem longe da nossa meta de finalizar a viagem com uma economia de 10% em relação ao previsto.
  
Margem chegou a 6,25% no dia 07/03.
Pior margem desde o dia da barreira de corais na Austrália


Dizendo isto em números, os gastos esperados para o período eram de US$ 646,24, mas ao final, acabamos com um gastos total, para o casal, de US$ 772,21, ou seja, mais de 19,49% acima do previsto.




Como dica para quem quiser ir à China, e gastar ainda menos do que nós, repasso a dica do nosso couchsurfer em HaNoi, Mr. Mai-The: “Fique apenas no sul da China, pois há muito o que ver, e Beijing é longe demais...”, ou seja, procure concentrar a sua viagem em uma região, pois a China é realmente um país de dimensões continentais (maior que o Brasil), e uma viagem de apenas 15 ou 20 dias jamais serão suficientes para se ver tudo o que o país tem a oferecer. Obviamente, não precisa ser apenas o sul da China, mas caberá a você a cruel tarefa de selecionar o que visitar e o que deixará “para uma próxima”.

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