20 de janeiro de 2016

Por Londres

Londres serviu como nossa base para essa segunda etapa da viagem e já tínhamos passado algumas vezes por aqui, mas ainda nos faltava ficar na cidade. Até então, nossas estadias em Londres tinham sido em função dos jogos de rugby ou rápidas passagens. Por isso mesmo resolvemos alugar um apartamento pelo Airbnb e curtir um pouco mais dessa cidade tão incrível. Nosso bairro era afastado do centro, mas com metrô e ônibus na porta.
Além de querer passear um pouco mais por Londres, nós também queríamos aproveitar para "ficar" um pouco em casa. 
Nós começamos nossa lista de "lugares não visitados" pelo British Museum, que além de ser uma atração incrível ainda é gratuito (existem exposições pagas, mas grande parte do acervo está exposta gratuitamente para o público). Pelo que ficamos sabendo, vários museus no Reino Unido são gratuitos, mas nós só conferimos o British mesmo! O museu é incrível! Dono de um acervo permanente enorme e de exposições temporárias bem interessantes. Para arquitetos, o prédio por si só já é bem legal e vale a visita. Como o museu é muito grande o ideal é selecionar as áreas de principal interesse.
No segundo lugar da nossa lista de visitas estava o Parque Olímpico e tiramos o sábado para conhece-lo. Realmente ficou muito legal, na verdade ainda está "ficando". Para quem não sabe, o Parque Olímpico foi construído em um bairro degradado e o plano era revitalizar a região. Pelo que vimos o plano não só deu certo, como continua sendo efetuado com sucesso! O bairro hoje é muito bacana, e vários empreendimentos ainda estão em fase de implantação. Outra coisa que nos chamou a atenção foi o fato de que as estruturas estão sendo utilizadas pelo público. As piscinas estavam cheias, o velódromo também, além de muita gente em torno utilizando o parque em si! Podemos dizer que as olimpíadas deixaram um legado positivo e que as estruturas não são apenas obras bacanas, mas sim de uso público.
E por último, mas nem por isso menos legal, fizemos um Free Walking Tour pela cidade antiga. O tour foi muito bacana e passamos por vários lugares que ainda não conhecíamos (sempre tem algo a conhecer). Aprendemos um pouco mais sobre a história e a formação da cidade, além dos vários "causos" que os guias compartilham. Valeu a pena e ficamos com um gostinho de quero mais.
Dessa vez nossa passagem por Londres foi bem tranquila. Conhecemos lugares novos e revemos alguns já conhecidos. Aproveitamos "nosso apê" e curtimos a vida de bairro, comprando em supermercados e frutarias locais. Estávamos tão "de casa" na cidade que ainda oferecemos um jantar para o Vlad, um amigo do Manu que veio viver em Londres com a namorada e a enteada. 
Londres é uma cidade muito legal, que sempre tem uma novidade para oferecer. Você pode passar quantos dias quiser que nunca ficará entediado, e olha que o clima não é lá essas coisas!
Nossos ventos ainda não pararam de soprar, e claro que não podíamos voltar pro Brasil sem antes dar uma passadinha em Portugal! Terrinha, aqui vamos nós!

British Museum


Londres pronta para o Natal

Parque Olímpico

Piscinas!

Tentando "pegar" o talento da arquiteta



Velódromo



Ah, Londres!

Descobrindo lugares

Tower Bridge vista da London Bridge (há, pegadinha
do Malandro!)




Encontros pelo mundo!

4 de janeiro de 2016

Do outro lado do Canal da Mancha

De Abu Dabhi voltamos para Londres, onde aproveitamos o dia com os pais da Dri. À noite eles seguiram para o Brasil e nós seguimos para Paris. Nossos planos não eram para Paris e sim para a Normandia. 
Chegamos em Paris muito cansados, pois havíamos passado uma noite no avião (vindo de Abu Dhabi), um dia passeando em Londres e uma noite no ônibus (que para no meio da noite para fazer imigração, entrar no ferry, atravessar o Canal da Mancha, e nessa o sono fica picado...). Por isso resolvemos não dirigir muito e paramos em Giverny, que fica há poucas horas de Paris.
Giverny é famosa pelos Jardins de Monet, mas nessa época do ano os jardins estão fechados. Para quem deseja conhece-los deve ir entre Abril e Outubro (mais ou menos). Mesmo assim, a vila é muito simpática e nos hospedamos num B&B ótimo (pra falar a verdade tudo que queríamos era banho e cama!).
Com as energias repostas seguimos para Asnelles na Normandia, onde fizemos base para visitar as praias do desembarque do dia-D. Nós começamos pela vila de Arromanches, passamos por Longues-sur-mer, o Cemitério Americano e terminamos em Omaha Beach. O trajeto todo é muito bem sinalizado e de uma beleza impressionante. É até difícil imaginar que há 70 anos atrás aquelas vilazinhas estavam tomadas por tanques de guerra e exércitos armados. Hoje, o que restou da guerra se mistura com vacas e campos, praias e falésias, além das vilas muito charmosas. É um passeio que recomendamos e é possível fazer totalmente por conta. 
No dia seguinte, seguimos para St. Michel, já na divisa com a região da Bretanha. Como tempo estava ruim, com muita chuva, decidimos deixar a visita ao monte para o dia seguinte e fomos até a cidade de St. Malo, que foi uma surpresa muito agradável. A cidade possui muralhas muito bem conservadas e é uma delícia para passar o dia. O tempo não ajudou muito, mas conseguimos andar um pouquinho pela cidade. 
O Monte St. Michel é uma das atrações mais visitadas da França e não é pra menos. A cidade medieval, construída num monte, que vira uma ilha conforme a maré, é de encher os olhos. Uma caminhada por suas vielas nos leva de volta ao passado, além da linda vista que se tem ao chegar na basílica no topo do monte. A entrada ao monte é um pouco confusa, você deve deixar seu carro num estacionamento fora da área de St. Michel e seguir à pé ou com o ônibus disponibilizado. Se quiser visitar tranquilamente e com menos turistas, faça o possível para chegar cedo, pois por volta do meio dia a cidade fica bem cheia! 
De St. Michel seguimos para a região da Bretanha, meio sem rumo e sem lugar para dormir. Visitamos a cidadezinha fofa de La Gacilly. A cidade parece cenário de filme de tão linda, e até cogitamos dormir por aqui, mas os hotéis não cabiam no nosso orçamento. Resolvemos seguir para a cidade de Lorient, onde as hospedagens estavam dentro do nosso orçamento e fizemos nossa base para visitar um pedacinho da Bretanha. Lorient nos surpreendeu bastante, a cidade não é nenhum ponto turístico, mas é bem simpática. Nós fizemos um passeio para conhecer os megalitos de Carnac, e desfrutar um pouco da linda paisagem da região.
Encerramos nossa visita à França em Paris. Nós já conhecíamos a cidade, mas Paris é Paris. Pode ter atentado, pode estar chovendo, pode ser o que for, Paris é linda! Rever lugares, ou simplesmente caminhar pela cidade é uma delícia! Sempre tem algo novo para se conhecer. Nós ainda encontramos um amigo do Manu que mora aqui, que passeou conosco por um dia inteiro e fez com que nossa visita fosse ainda melhor!
Depois de 10 dias pela Nomandia e Bretanha e hora de voltar para Inglaterra. Au revoir, França!

Pedaço da família em Londres!

Tchau pessoal!

Primeira parada: Arromanches


Tanques e vilas? Difícil imaginar


Um pouco do que sobrou do porto 

O que sobrou das máquinas alemãs

Bunkers hoje tomados pela vegetação

Cemitério Americano


Omaha Beach

Há 70 anos atrás essa área foi totalmente bombardeada

As muralhas de St. Malo


St. Malo

Mont St. Michel




Aqui só dá pra passar de lado mesmo!






La Gacilly

Não parece cidade cenográfica?


Lorient

Lorient

Ah, Paris!


Com ou sem atentado, a fila da Notre Dame é sempre
grande!




Obrigado pelo dia, Thiago!