30 de agosto de 2015

A Turquia





O post de hoje começa com a história da bandeira da Turquia, conforme nos contou nosso anfitrião Mustafa. É mais ou menos assim: no final da Primeira Guerra, as forças européias queriam tomar a Turquia, que estava numa posição privilegiada no mapa, mas o império Otomano resistiu e lutou bravamente. Um dos principais conflitos foi numa região onde existe um rio, os soldados turcos começaram a ser dizimados e os corpos iam caindo no rio de tal forma a deixar a água em um tom avermelhado de sangue. Eis que uma noite viu-se no rio "vermelho"o reflexo da lua e da estrela, então em homenagem a esses soldados que morreram lutando desenhou-se a bandeira da Turquia (esse blog também é cultura, minha gente)!
Nosso último país da volta ao mundo, apesar de termos ido pra Geórgia depois da Turquia, mas voltamos para a Turquia para pegar nosso avião de volta para o Brasil, e assim esse país fechou a volta ao mundo (mas nossas viagens continuarão, digamos que fechou a parte1). E mesmo tendo desembarcado no nosso 11o. mês de viagem, o país não deixou de nos encantar.
A Turquia tem de tudo, desde os agitos de Istambul, às ruínas de Éfesos e muitas outras (só para se ter uma ideia, das 7 Maravilhas do mundo antigo, 4 estão, ou estavam, aqui), mesquitas, praias para todos os gostos, montanhas, paisagens surpreendentes como Pamukkale e a maravilhosa Capadócia. Paisagem, cultura, história, soma-se a isso um povo hospitaleiro (e que gosta de curtir a vida) e uma comida incrível (que está entre as Top 5 na nossa classificação de melhores comidas que provamos). Aqui tem de tudo um pouco, para todo gosto e bolso. Se seu negócio é compras, o Grand Bazaar é um prato cheio. Se é natureza, pode escolher se quer mar ou montanha. Se gosta de cidade, vai cair nas graças de Istambul. Se quiser se retirar no interior, é só escolher uma das vilazinhas para ser seu refúgio.
Uma coisa que nos chamou a atenção é que os turcos curtem a vida. Por todos os lugares que passamos, é comum ver as pessoas tomando o famoso çay (o chá turco), jogando gamão, rindo e fumando (para não fumantes o grande defeito da Turquia é a quantidade de fumantes, nos incomodou muito). Parques cheios, praias lotadas, pessoas aproveitando a vida mesmo! Ponto positivo para os turcos!
Sei que você deve estar aí se perguntando: "Curtindo a vida? Mas a Turquia não está em guerra?". A resposta é sim, existe uma guerra na Turquia, mas não é como aparece na TV (pra variar). Na verdade, existem conflitos numa área isolada, onde predominam os curdos. Essa área está na divisa com a Síria onde, infelizmente, atua o Estado Islâmico. O problema todo é que existe um grupo separatista, que acha que os curdos devem ter seu próprio território. Assim, com o pretexto de combater o E.I. o governo aproveitou para também combater esse grupo separatista, afinal estão todos numa área muito próxima. Bem, isso foi o que concluímos conversando com os locais, não temos absoluta certeza se a história é mesmo essa, mas é o que dizem por aí... Infelizmente, muitas pessoas estão sofrendo nessa região de conflitos, mas no resto do país só se sabe através dos noticiários. Então, assim como no Egito, não deixe de vir pra cá por causa das notícias bombásticas!
Tivemos muito contato com os locais aqui. Como fizemos dois couchsurfing, e ficamos 5 dias em cada, tivemos tempo de conversar bastante e entender melhor a cultura, a língua e se deliciar com a culinária turca. Em ambos, fomos recebidos de braços abertos e temos certeza que deixamos amigos por aqui! Lembranças que ficarão para sempre em nossa memória, experiências únicas que só locais podem proporcionar!
Falar da culinária turca é deixar todo mundo com água na boca. Ela vai muito além dos kebabs e döners. É muito variada, muito rica em sabores e temperos. Sem falar nos doces (googaí künefe pra ver ser eu não tenho razão), affe! Dá-lhe caminhadas pra manter o peso! 
É, a Turquia preenche um lugar grande no nosso coração e no nosso estômago também (ah, pide, kebab, künefe e cia...). Vamos porque temos que ir, mas queremos muito voltar!

28 de agosto de 2015

Pagando as contas: Geórgia

Além de nos ter sido recomendado inúmeras vezes e ainda assim ter mais que superado as nossas expectativas, a visita à Georgia também foi bastante proveitosa para que pudéssemos colocar nossas contas em ordem, pois acabou por se revelar um país bem mais barato do que a Turquia, orçamento com o qual estávamos trabalhando.
Para se ter uma idéia, nossa média de gastos diários para o casal, foi de US$47,05! Mesmo preço do sudeste asiático, mas com direito a mordomias, como alimentação quase descontrolada (comemos tudo, ou quase tudo, o que quisemos) e ótimos vinhos praticamente todos os dias. Sem contar com a sessão de banho sulfuroso! Assim, como estávamos trabalhando com uma previsão de gastos para o período de US$ 80,22. Ou seja, economia diária próxima aos 50%!

Linha de gastos diários sempre abaixo da linha da previsão

E quando dizemos que comemos e bebemos à vontade, isso pode ser visto no gráfico de distribuição de gastos, onde o item alimentação responde por 42,25% dos gastos!!! É a maior porcentagem desse item em toda a nossa viagem!

Ô gente que só sabe comer!!!

Com isso, nossa margem entre o orçamento previsto e o realizado, pela primeira vez desde 12 de novembro de 2014, ultrapassou os 10%, chegando a 10,12% em 24/08/2015, e fechando o período na Geórgia em 10,11%. Assim, a poucos dias do final de nossa viagem conseguimos recolocar nossas contas dentro da meta de economia de 10% frente ao orçamento previsto.

Nossa margem volta a estar dentro da meta pela primeira vez desde novembro!

Agora partimos para os nossos 5 últimos dias de viagem, em direção a Istambul. Como já havíamos passado pela cidade anteriormente, nossos gastos devem ser menores do que na primeira passagem, o que nos dá esperança de manter nossos gastos dentro da meta.

26 de agosto de 2015

A Geórgia





Sim, é isso mesmo que você leu: Geórgia! Mais um país (não, não fomos para Atlanta/ Geórgia) que não estava nos nossos planos, mas estava em nosso destino. No ano passado, recebemos um casal russo-ucraniano que nos falou muito bem da Geórgia e desde então ficamos com a curiosidade de conhecer esse país. Mas já estávamos com nossos planos de viagem e a Geórgia não se encaixaria neles. Depois, quando fomos para Moscou o casal que nos hospedou também falou muito bem daqui. E quando estávamos em Israel conhecemos um australiano que esteve por aqui, adorou e nos disse que era muito fácil ir para a Geórgia saindo da Turquia. Fizemos nossas contas, ajeitamos umas datas e decidimos que sim, a Geórgia entraria nos nossos planos. Até então, tudo que sabíamos da Geórgia é que o povo era muito hospitaleiro, o país era barato para viajar e que produzia bons vinhos (e baratos também). Pronto, já estávamos mais do que convencidos.
Nós pegamos um ônibus em Göreme e seguimos para Batumi, "A" praia georgiana! Acho que foi a imigração mais suada por que passamos. Não foi difícil, pelo contrário, o problema é que ficamos do lado da Turquia, num calor infernal, debaixo do sol do meio dia, amontoados no que seriam as filas de saída do país. Some a isso as mochilas nas costas e suor escorrendo por todo o corpo. Depois de perder alguns litros de água, chegamos à Geórgia!
Batumi é a riviera da Geórgia, muito frequentada também pelos russos, pessoal do Azerbaijão (que não sei o que é quem nasce no Azerbaijão), armênios e ucranianos. A cidade é bem turística e super organizada. Existe um parque na orla, muito legal, onde acontecem vários eventos durante a noite (noites de verão, né?). A praia em si não é de encher os olhos, para nós brasileiros (nosso nível de praia bonita é outro, bem mais alto). É bem diferente do que estamos acostumados, praia com pedras ao invés de areia e mar sem onda (um piscinão mesmo!). Mas pra esse pessoal que tem 6 meses de inverno, a praia é o que há! Mesmo assim, aproveitamos para dar um pulinho (como diz lá em Minas: tem que salgar, né?) e passamos o dia bem tranquilos. Ficamos apenas uma noite em Batumi, e na noite seguinte seguimos para a capital: Tbilisi.
Tbilisi não foi uma cidade de amor à primeira vista. No começo até achamos que não tinha muito o que fazer por aqui, mas à medida que fomos conhecendo melhor, a cidade se mostrou muito interessante. Mais uma vez, as pessoas fizeram a diferença. Pra começar, a dona da nossa Guest House, que é uma simpatia. E depois tínhamos o contato de um georgiano (amigo do amigo do conhecido). O Ziko (sim, em homenagem ao Zico do futebol) nos fez gostar ainda mais da cidade e do país. Conhecemos toda a receptividade dos georgianos. Ele nos mostrou a cidade, explicou sobre a história, a situação atual do país e o quanto uma visita é importante para os georgianos. Para eles um visitante é como se fosse um presente divino, e eles fazem questão de que sua estadia seja incrível, querem pagar tudo pra você, tem horas que é até constrangedor! Tbilisi é uma cidade bem interessante, muito antiga, tomada por diversos invasores e com influências de diversas culturas. Passou por um período de crise após o fim da união soviética e hoje se reergue com tudo o que tem direito. Ainda se vê muitos mendigos na rua, mas a cidade é bem segura. E mesmo com o sobe e desce das colinas que formam a cidade, é uma cidade gostosa para se caminhar, só tome muito cuidado com os carros porque os motoristas não param para pedestres, eles praticamente jogam o carro em cima de você. Outra curiosidade do trânsito da Geórgia é que mesmo dirigindo como nós no Brasil, aqui você encontra carro com o volante no lado esquerdo (até aqui tudo normal) e no lado direito. Pelo que ficamos sabendo, os carros com o volante no lado direito (o lado errado) são mais baratos, pode uma coisa dessas? Ah, e Mercedes é o carro popular, todo mundo tem uma!  Tbilisi também é famosa pelos banhos sulfurosos, e nós testamos. É bem fedido, mas no final você se sente super relaxado, além de ser ótimo pra saúde (é o que dizem por aí).
De Tbilisi pegamos a Estrada Militar Georgiana e seguimos em direção ao norte do país, bem pertinho da fronteira com a Rússia. Nos hospedamos em Kazbegi, uma vila deliciosa nas montanhas. Na verdade a vila tem outro nome, mas que é impronunciável (aliás, georgiano é uma língua muito difícil, mais que chinês!) e todo mundo conhece por Kazbegi mesmo. Escolhemos essa vila por ser uma de mais fácil acesso desde Tbilisi, existem várias vans que fazem o percurso entre as duas cidades. A rodoviária de Tbilisi é meio confusa, mas é só chegar e procurar uma van para a cidade que você quer ir. Em geral elas saem com bastante freqüência, para os destinos mais procurados, e saem quando estão cheias. A vila de Kazbegi é uma referência para os amantes do montanhismo, e também é o ponto de partida para quem quer escalar o monte Kazbegi, um dos mais altos da Geórgia. Nós fizemos várias trilhas ao redor da cidade, mas não subimos o monte (fica para uma outra oportunidade!). Mas subimos muito! Fomos até a Igreja da Santíssima Trindade, que fica no alto de uma montanha. Também pegamos a trilha para o acampamento base do Kazbegi, mas fomos até metade do caminho, onde está um dos glaciais da região. Aproveitamos esses dias de contato com a natureza e descanso, sem contar que o friozinho das montanhas é perfeito para tomar um vinho georgiano e comer o prato típico daqui, o famoso khachapuri (põe aí no google images pra entender melhor). Foram dias deliciosos nas montanhas da Geórgia, e de fato não tem como não se apaixonar por esse país.
A volta para Tbilisi foi um tanto quanto emocionante! Pegamos uma van, num dia chuvoso, em que o motorista ia falando no celular e fumando, o detalhe é que a estrada é bem perigosa, cheia de curvas e penhascos. Isso sem contar as tantas vezes que ele resolvia fazer uma ultrapassagem na curva e falando no celular. Foram 3 horinhas tensas, mas chegamos bem (vivos, pelo menos!).
Assim como acontece com todos que conhecem a Geórgia, nós também nos encantamos por este país. Um país que se orgulha de seus vinhos e onde as pessoas levam comida muito a sério só pode ser um bom lugar. Um país que até pouco tempo atrás estava em guerra, tinha índices altíssimos de corrupção e violência, e hoje se orgulha de ter extinguido a corrupção e de ser um dos países mais seguros do mundo. Isso tudo, sem contar as lindas paisagens, belos mosteiros e o povo super hospitaleiro! E claro, não podíamos esquecer de que o rugby é o esporte nacional (mais um "try" da Geórgia!)! A Geórgia ocupa um lugar especial no nosso coração e nos deixou um gostinho de quero mais.

O parque da orla de Batumi

Curtindo a praia até de noite!

O primeiro khachapuri a gente nunca
esquece!

Nada como um varal de roupas entre 
prédios. A roupa seca rapidinho!

E vamos curtir uma praia!

Tbilisi

Ópera, influência da arquitetura árabe

A cidade vai se reerguendo

O antigo e o novo

Com nosso amigo Ziko





Uma cachoeira no meio da cidade. Aqui
começou Tbilisi

Nos arredores de Tbilisi o mosteiro de Jvari

A cidadezinha de Mtskheta, a primeira capital da Geórgia

Ziko, thank you so much for the nice hospitality!



Kazbegi, a Igreja da Santíssima Trindade no alto do morro
e o monte Kazbegi atrás das nuvens (dá pra ver a pontinha
nevada!)

Começando a trilha, com a vila de Kazbegi ao fundo



Quase lá...



Valeu a subida!

Cante comigo: "I believe I can fly.."






Nós paramos para ver os animais e o cavalo veio fazer amizade!


Companheiro é companheiro! O kiwi também sobe morro,
e desce de bungee jump, ou rapel como bom neozelandês!

E vamos subir

Deixamos a igreja lá pra trás...



Olha o glacial, no meio da nuvem mas tá valendo!

Tira foto rápido porque a nuvem vai pegar a gente 
(aclimatação para a próxima viagem)

19 de agosto de 2015

Capadócia

A Capadócia, ou Kapadokya para os turcos, é uma região bem grande que fica mais ou menos no meio da Turquia. É formada por várias cidades e vilas, e nós escolhemos como base a cidade de Göreme, que é uma das principais e fica no meio da Capadócia. A título de curiosidade, Göreme significa aquilo que não se pode ver, ou de difícil visualização. E a cidadezinha é bem assim mesmo, fica no meio do vale, quase escondida! Já na chegada começamos a nos encantar com a paisagem, e ao longo dos dias fomos descobrindo que é muito mais bonita do que imaginávamos.
O primeiro dia é sempre aquela coisa: procurar o hotel, descansar da viagem, pesquisar preços do passeio de balão (sim, apesar de caro este já estava previsto no nosso orçamento) e reconhecer o território. Nós optamos por fechar os passeios que queríamos pelo nosso hotel, que nos ofereceu o melhor preço. Além do balão, escolhemos fazer o conhecido green tour (ou tour verde), pois pelo que pesquisamos era um pouco difícil fazer por conta, apenas com transporte público. Agendamos o tour para o dia seguinte e o balão para o outro dia. Para quem pretende fazer o passeio de balão por aqui, muitas vezes os hotéis oferecem preços melhores do que aqueles oferecidos diretamente pelas próprias agências. Nós já tínhamos lido sobre isto e comprovamos. Os preços do passeio variam bastante e tudo depende do serviço que você quer: um café da manhã mais luxuoso, um champagne melhor no final, menos pessoas na cestinha, 1 hora ou 1 hora e meia de vôo. Nós optamos pela opção mais barata, 1 hora de vôo com 20 pessoas na cestinha, e pagamos 100,00 euros por pessoa. A média de preço é entre 120,00 e 150,00 euros por pessoa (os pacotes mais básicos), só para se ter uma ideia de valor.
Depois que acertamos os passeios, saímos para explorar a cidade. Como iria ser um passeio curto fomos de chinelo mesmo, o que foi um erro. Começamos pela cidade, depois resolvemos ir um pouco mais adiante, pegamos umas trilhas, subimos as montanhas (nós apelidamos de cupinzeiros, hehehe) e assistimos o pôr do sol de um dos pontos altos entre os milhares que existem por aqui! Os chinelos não foram apropriados, mas o passeio foi muito bom.
No dia seguinte, fizemos o green tour. Começamos o tour por um dos mirantes da região e seguimos para Derinkuyu, que é a maior cidade subterrânea da região. O passeio pela cidade subterrânea é muito legal. Os túneis, bem como o funcionamento da cidade, são super impressionantes! Nosso guia comentou que estima-se que até 22.000 pessoas poderiam viver lá dentro, caso fosse possível fornecer oxigênio a todos, mas acredita-se que no máximo, 800 pessoas possam ter vivido ali ao mesmo tempo. De lá, seguimos para o vale Ilhara, que possui uma paisagem bem distinta e surpreendente! Almoçamos à beira do rio, num lugar super agradável. A última parada de nosso tour foi o monastério de Selime, lugar onde também foi filmado um dos filmes do Star Wars. Outro lugar de tirar o fôlego! Um monastério todo cravado na rocha e que foi a segunda maior universidade da região. Chegou a ter 15.000 pessoas, entre alunos e monges. Incrível!
O terceiro dia na Capadócia foi o mais esperado dos últimos tempos (no caso da Dri, desde que ela era criança!), o dia do passeio de balão! Acordamos bem cedinho e ao sair do hotel já começamos a ver os balões subindo no horizonte. Primeiro, fomos até a agência onde foi servido o café da manhã. De lá, seguimos para o local onde o nosso balão estava sendo preparado. Todo o processo é legal, porque você vai acompanhando os outros balões também e fora que o céu se enche do colorido ao amanhecer. Começamos o vôo mais baixo, passando pelo meio de um dos vales. Aos poucos fomos ganhando altitude e subindo. O passeio é incrível, maravilhoso. Ver a Capadócia do alto é demais, muito lindo! Mais um sonho realizado! O pouso foi super tranquilo também, aliás os caras são muito bons porque o balão já pousa na carretinha. Depois do pouso fizemos um brinde e recebemos nossos certificados!
Na volta para nosso hotel o Manu viu uma placa no meio da estrada: Casa do Ziah (da novela, hehehe) e nós resolvemos dar uma chegadinha até lá pra conferir. Pelo que vimos, o local foi onde fizeram algumas cenas da novela, mas não deu pra ver muita coisa ou ter maiores explicações porque não tinha ninguém. E no final do dia, fomos até o ponto do pôr do sol para apreciar a vista.
No outro dia, saímos para fazer trilhas. São muitas, mas muitas na região. Dá pra passar muito tempo só andando de um lado pro outro. As trilhas são bem marcadas, mas as placas um pouco confusas. Mesmo assim, é bem tranquilo fazer por conta e tem muito o que explorar. Na parte da manhã, fomos até um vale, que tínhamos visto do ponto do pôr do sol, visitamos uma das inúmeras igrejas da região. Nessa época do ano é muito quente, então depois do almoço voltamos para o hotel e esperamos o sol baixar um pouco para sair de novo. No entardecer saímos de novo, dessa vez fomos em busca do Red/ Rose Valley. Andamos até o lugar onde supostamente seria o Rose Valley, mas a sinalização não é muito clara. De qualquer jeito, a paisagem é linda e qualquer trilha que você siga vai te levar em algum lugar incrível. Exploramos um outro caminho, também espetacular e subimos numa parte alta para apreciar o pôr do sol.
No nosso último dia, fizemos o check out no hotel e saímos para uma nova trilha. Um lugar próximo ao que exploramos no dia anterior, e onde acreditamos que seria o Red Valley. Mais uma trilha incrível, a paisagem é muito diferente e muda bastante. Além disso, você sempre encontra uma ou outra igreja que funcionava dentro das cavernas (ou cupinzeiros gigantes, hehehe!). A Capadócia é realmente impressionante, desses lugares únicos no mundo!

Vista do nosso hotel

Passeando pelos "cupinzeiros"



As pinturas das igrejas

Condomínio, hehehe




Começando nosso passeio pela cidade subterrânea

Responda à pergunta: "quantos japas cabem numa cidade
subterrânea?"

Ilhara Valley



Pausa para almoço

Monastério de Selime


Acordando às 5:00 horas para ver isso!




Não, não é o fundo de tela do seu computador!



Projac na Turquia. "Filma eu, Galvão"

Ah, Capadócia!


Nossas trilhas




Esse lugar é realmente incrível!