7 de dezembro de 2014

Pagando as contas: Nepal

Como já nos haviam dito anteriormente, “depois de mochilar pela Índia, nada mais será impossível para você”; e assim parece ser mesmo. Atravessamos a fronteira entre a Índia e o Nepal, trocamos nosso dinheiro por rúpias nepalesas, recebemos um conjunto de notas com os números da foto abaixo.
notas de 5, 20, 50, 100, 500 e 1000 rúpias na ordem
  
Pois é... No Nepal, nem mesmo os algarismos numéricos coincidem com os números do alfabeto arábico. Mas essa informação é muito mais curiosidade ao se lidar com dinheiro no Nepal do que uma dificuldade em si.
Quanto às contas propriamente ditas, conseguimos praticamente manter o desempenho geral da viagem até o início da viagem pelo Nepal. Nossa margem entre os custos previstos e o realizados ficou em 9,43%, contra os 9,50% com que iniciamos nossa viagem pelo país. Iniciamos nossos dias com uma despesa imprevista e alta para os padrões nepaleses de gastos: o visto de entrada com permanência de até 15 dias nos custou US$25,00 cada um. Como nosso gasto previsto diário era de US$ 38,00, tivemos que passar os restantes 10 dias nos concentrando em recuperar nossas despesas. E assim fizemos.

 Custo dos vistos no primeiro dia foi o maior gasto do Nepal

Após uma breve pesquisa em Pokhara, trocamos um hotel de US$15,00 a diária por um de US$10,00, sem queda na qualidade dos serviços, e reservamos 2 noites no hostel mais barato que encontramos em Kathmandu (US$7,00 a diária). Ainda que restringíssemos a quantidade de refeições ao necessário, comemos praticamente todos os dias em restaurantes, mas a dica que vale para Pokhara, é comer perto do principal ponto de ônibus de Lake Side, onde qualquer prato típico é mais barato que nos demais restaurantes, e além disso, poucos deles cobram os quase 25% de impostos sobre o preço do cardápio.
Com isso, nossos gastos totais no Nepal foram de US$415,94, contra os US$427,60 planejados.

Acompanhamento dos gastos acumulados

Ainda assim, podemos ver no gráfico abaixo, que a alimentação foi o item que mais impactou nossas contas no Nepal.


Alimentação e hospedagem foram os grandes gastos

Também evitamos quaisquer gastos com passeios que não pudéssemos fazer por nós mesmos, o que nos impediu de fazer um trekking pelos Himalaias. Mas vida de mochileiro é assim mesmo, não dá pra fazer tudo...
Também contribuiu para não melhorarmos nossas contas, o fato de não termos conseguido fazer um couchsurfing no Nepal. O motivo foi de que simplesmente não encontramos quem pudesse nos hospedar.
Mas ao final, nossos gastos no Nepal ficaram fora da meta de 10% de economia sobre o previsto, mas sem estourar a nossa previsão de gastos.

Nossa margem manteve-se praticamente igual ao último dia da Índia
(para comparar, veja o gráfico referente aos gastos da Índia)


Passaremos agora uma semana entre Kuala Lumpur, na Malásia e Singapura, onde os gastos previstos são mais altos. É uma oportunidade para melhorarmos um pouco nossas contas a fim de voltar à meta de 10% de economia sobre o previsto. E a boa notícia é que em ambos os locais já conseguimos couchsurfers dispostos a nos hospedar. E em breve, já que nossa passagem é curta por lá, teremos mais um informe quanto aos custos de nossa passagem por Kuala Lumpur.

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