25 de agosto de 2014

A República Dominicana na saúde e na doença

Calma, calma pessoal! Nós não ficamos doentes na viagem, ufa! Mas tivemos um episódio, que depois que deu tudo certo, até que foi engraçado.
Bem, saímos da península de Sámana em direção à Santo Domingo. Muita gente não acha graça na cidade, mas queríamos muito conhecer a primeira capital das Américas. Logo na chegada estouramos dois pneus, affe. Levando em consideração a quantidade de buracos pelos quais passamos, até que não foi tão ruim assim. Por sorte, logo em seguida parou uma patrulha da polícia que nos ajudou, não só com a troca dos pneus, mas também nos levou para arruma-los. Como era um domingão à tarde, só conseguimos arrumar um pneu e deixamos pra comprar outro no outro dia.
Seguimos em busca da nossa hospedagem. Pela primeira vez, iríamos utilizar o Couchsurfing como surfers (hóspedes). Depois de ficar dando voltas e voltas pelo quarteirão, encontramos o prédio. Nosso anfitrião, Hector, é um dominicano disposto a ajudar, dar dicas sobre a cidade, contar onde estão as melhores baladas de Santo Domingo e acompanhar também! Ele até nos convidou para ir num festival, mas já tínhamos compromisso. 

Hector: nosso hoster, guia e consultor para troca de pneus

A Dri tem um primo que está morando em Santo Domingo, que fez questão de nos levar para jantar e nos contar um pouco de como é viver lá (se não fosse a volta ao mundo acho que ele teria nos convencido a ir morar lá!).

Um dos melhores risotos que já comemos! Valeu, Gui!

Santo Domingo é uma cidade interessante, uma cidade de contrastes. Existe uma parte bem rica, muito influenciada pela cultura americana e que oferece de tudo. Por outro lado a maior parte da cidade é bem pobre. Os carros ou são de luxo ou estão caindo aos pedaços (literalmente). 

Vai de táxi?

A foto acima é de um carro público, que funciona entre o ônibus e o táxi. Os carros públicos possuem uma rota definida e você tem que esperar encher para ir até seu destino (isso se ele não desmanchar no meio do caminho, pois todos apresentam o estado de conservação muito similar ao da foto!). 
A parte antiga da cidade, o chamado Centro Colonial, está passando por diversas restaurações. A praça onde está a primeira Catedral está bem conservada, assim como seu entorno imediato, mas não espere encontrar uma conservação européia (achamos muito similar ao centro de São Paulo). Existem vários guias da prefeitura que ficam te abordando para fazer passeios, nós não tínhamos muito tempo e acabamos andando por conta própria. A Catedral também está em processo de restauração da fachada, mas seu interior está muito bem conservado (deve ter passado por algumas reconstruções). A entrada é paga e você compra o ticket de visitação na área da Catedral (ah! para entrar na Igreja o short, saia ou bermuda tem que ser abaixo do joelho, senão eles emprestam algo para vestir. Nós não sabemos ao certo porque não pagamos para entrar na casa de Deus, demos uma espiadinha apenas!).
Gostamos muito da visita a Santo Domingo. Até então as referências que ouvimos da cidade não tinham sido as melhores, mas nos surpreendeu em vários aspectos. É como qualquer cidade grande da América Latina, têm seus problemas (trânsito caótico, sensação de insegurança) e discrepâncias, mas também tem seu charme. Se você quer de fato saber como é a cultura dominicana, como eles vivem, Santo Domingo é o lugar. Talvez por representar mais da metade da população do país, Santo Domingo possui em suas ruas a veia pulsante e "dançante"do dominicano. Em nossa opinião, é onde mais se pode ter o contato com a cultura local.


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