17 de janeiro de 2015

Pagando as contas: Indonésia

Em números exatos, a Indonésia é um país formado por precisamente uma carralhada de ilhas, pra ser bem claro (são muitas, mas muitas mesmo, então duvido que alguém, algum dia, tenha realmente tido a paciência de contabilizar. Segundo a teoria do Manu, eles inventam um número oficial e divulgam). Daí que o grande problema, portanto de se viajar low-cost na Indonésia, pode vir a ser o deslocamento, uma vez que para se conhecer várias ilhas, deve-se andar muito de barco e/ou avião, que acabam por ser meios de transporte consideravelmente mais caros que andar a pé, obviamente, e/ou de transporte público tradicional. Como uma das estratégias para reduzir custos em uma viagem como a nossa passa por reduzir a quantidade de deslocamentos, decidimos concentrar nossos passeios na ilha mais aclamada internacionalmente: Bali. A escolha foi muito fácil, pois além dos atrativos paisagísticos e culturais oferecidos pela ilha, ainda temos um casal de amigos couchsurfers vivendo temporariamente em Ubud. Ou seja, tudo conspirava para isso.
Logo no primeiro dia tivemos um percalço em nossas contas, como se pode ver pelo gráfico de gastos diários. Esse foi o custo da passagem de avião para o nosso regresso da Indonésia de volta a Kuala Lumpur, pois fomos orientados por um funcionário da Tiger air, já no balcão de check-in, a comprar o bilhete de volta pois a imigração indonésia poderia criar dificuldades na nossa chegada, devido à falta deste. Assim, em termos financeiros acabamos tendo um dia-dia em que tínhamos que recuperar esse gasto inesperado, mas até que nos saímos razoavelmente bem, no final de nossos dias na Indonésia.

Gastos diários mostra os picos de gastos, respectivamente:
07/12 - Passagens de saída entre Indonésia e Kuala Lumpur
15/12 e 16/12 - Passagem de barco para Nusa Lembongan
22/12 - Diárias do hotel em Nusa Lembongan
25/12 e 26/12 - Traslado para aeroporto e gastos do dia de espera em Kuala Lumpur

No gráfico referente à margem comparativa entre planejado e realizado, saímos de Cingapura com um índice de 9,36%, e após a compra das passagens aéreas de última hora, logo no primeiro dia essa margem despencou para 8,59%!!! Mas no final conseguimos nos aproximar muito do índice com que saímos de Cingapura e chegamos a 9,21%. Nosso resultado só não foi melhor, pois cometemos um erro ao comprarmos as passagens de barco entre Bali e Nusa Lembongan. Compramos um combinado de taxi + barco que nos custou US$87,36. Depois, fazendo contas, verificamos que se tivéssemos alugado uma moto por 1 semana e comprado um bilhete de "slow boat" que nada mais é que o barco que leva mantimentos de Bali a Nusa Lembongan, poderíamos ter reduzido esse custo pela metade, o que nos deixaria bem mais próximos da recuperação total da margem. Mas essas são das coisas que acontecem não só em viagem, não é mesmo?

Curva de recuperação da margem entre o planejado e realizado

Quanto à distribuição de nossos gastos, devido ao custo das passagens aéreas e do traslado de ida e volta entre Bali e Nusa Lembongan, o transporte aparece como responsável por pouco mais de 50% dos gastos. Também contribuiu para isso o fato de nossos gastos com hospedagem terem sido bastante reduzidos, pois pudemos ficar o tempo todo em Bali na casa dos nossos amigos Vitaly e Anna a quem não podemos deixar de agradecer.

Gastos com transporte foram significativos, comparativamente a outros gastos

Ao final do nossos dias, gastamos um total de US$971,28 com uma média diária de US$48,56. Neste caso não sabemos se é possível ser mais barato que isso, pois se contarmos com o fato de que nossos gastos com hospedagem foram ínfimos...
Nosso próximo passo é a Tailândia, onde devemos começar com um retiro de 10 dias e para o qual estamos prevendo um gasto total de US$10,00/dia. Veremos assim como nos sairemos no próximo capítulo.

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