5 de outubro de 2014

Adelaide, que está longe de ser a “minha anã paraguaia”


Depois de nossa maravilhosa jornada pela Great Ocean Road, chegamos em Adelaide. A primeira impressão que tivemos foi: “nossa quanto parque”! Na verdade a cidade (o centro, propriamente dito) é rodeada por um cinturão verde. Para chegar ou sair do centro você tem que passar por um parque. A cidade também é muito plana, e além da quantidade de áreas verdes urbanas é cercada de montanhas de um lado e a praia do outro. Não é uma cidade grande, tem cerca de 1 milhão de habitantes (comparando com Melbourne e Sydney), também não é impactante como Melbourne ou Sydney, mas tem um charme próprio. Nós chegamos no final do dia e fomos direto ao aeroporto devolver o carro. Aqui também fizemos Couchsurfing, e com o endereço na mão fomos atrás do nosso querido busão. Surpreendentemente, o google maps funciona que é uma maravilha para o transporte público. E não só indica qual busão tomar, mas também você consegue acompanhar todo o trajeto até ponto. Mais um ponto positivo para Adelaide, transporte público de qualidade e fácil (com todas as indicações do google maps). Nosso anfitrião, o Jeremy, tinha um compromisso, e acabamos esperando por ele em um pub próximo da residência (depois descobrimos que temos um bom faro pra pubs, ele nos falou que escolhemos um dos melhores da cidade, heheheh!). No dia seguinte saímos para explorar a cidade e mais uma vez Adelaide nos surpreende: a cidade oferece bicicletas gratuitas J É só ir até o ponto mais próximo, deixar um documento e pronto você pode pedalar o dia inteiro (imaginem a cara de felicidade da Dri quando soube disso!). E assim fizemos, pegamos nossas bikes e fomos explorar a cidade. Nossa primeira parada foi no Mercado Central que, conforme nos informou o Jeremy, é uma atração turística, mas é mais utilizado pelos locais. De fato, você encontra de tudo e com preço mais em conta que no supermercado. Aproveitamos para comprar uma iguaria local: carne de canguru! Do mercado seguimos em direção aos parques, mais precisamente próximo do rio que corta a cidade e pedalamos por uma ciclovia deliciosa, sempre beirando o rio (que não é poluído, as pessoas até pescam nele). A cidade é repleta de ciclovias, muito bem sinalizadas e onde não tem faixa exclusiva os carros e ônibus respeitam muito os ciclistas. Devolvemos as bicicletas e voltamos pra casa depois de um dia muito gostoso (nada mal a vida de pedalar nos parques, parar um pouquinho pra fazer um lanche...). Voltamos pra casa e jantamos com o Jeremy e um amigo, papo bom, vinhozinho e a carne de canguru é uma delícia! Até fomos convidado para sair, mas depois do jantar nossa missão era encontrar uma maneira para chegar em Alice Springs. Aproveitamos o sábado para finalizar nossa missão de Alice Springs (vou te contar que é difícil chegar lá, e quase desistimos, mas deu certo..) e fomos passear mais um pouco pela cidade. Mais uma vez o dia estava maravilhoso e foi muito agradável passear pelo centro de Adelaide. Fomos até uma rua de pedestres, chamada the Mall, que como o próprio nome já diz, é cheia de comércio, artistas de ruas, exposições (ruas para pedestres são sempre muito agradáveis!). Pelo nosso itinerário, ficaríamos apenas 2 dias em Adelaide, mas tivemos que ficar um dia a mais para pegarmos o ônibus até Alice Springs. Acho que o dia a mais foi um bônus, porque mais uma vez o dia estava maravilhoso e o Jeremy resolveu fazer um churrasco! Tivemos a verdadeira experiência do “barbie” Australiano, que é muito parecido com nosso esquema de churrasco, mas as carnes mudam um pouquinho. Fechamos nossa passagem por Adelaide com chave de ouro! A cidade que nos surpreendeu já tem lugar garantido no coração!

 Um dos parques que circundam a cidade


A cara de feliz de quem vai pedalar!



Pausa pro almoço (ei pato, tira o olho  da nossa comida!)


Ciclovia pelo rio

A gente não só come a carne como mostra de onde veio!


Autêntico aussie barbie, thanks Jeremy!

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