9 de julho de 2015

Moscou

Assim como acontece com várias cidades no mundo (como Rio e São Paulo, Melbourne e Sydney) Moscou e St. Petersburg também têm suas “rixas” ou briguinhas pelo título de “cidade mais legal/ bonita da Rússia”. E assim como as outras cidades, não dá pra comparar uma com a outra, pois cada uma tem sua peculiaridade, seu jeito, o que agrada mais em uma ou na outra e as duas são bem diferentes uma da outra. St. Petersburg tem uma linguagem mais uniforme, afinal a cidade foi construída lá pelo século XVIII com o que tinha de melhor na Europa e os edifícios datam mais ou menos da mesma época. Já Moscou é uma metrópole, com todas as coisas boas e ruins que as metrópoles possuem, e uma das características das metrópoles é a diversidade. Em Moscou você irá encontrar exemplares arquitetônicos desde a Idade Média, passando pelo Kremilin e a Catedral de São Basílio, até os monumentais prédios da era comunista e muita coisa da arquitetura atual.
Moscou também está repleta de história, e principalmente da história recente. Quem se lembra dos desfiles militares na Praça Vermelha, não deixa de ficar emocionado quando a vê ao vivo. Você sempre esbarra em um dos milhares “Lenins” espalhados pela cidade, quer seja em bustos, estátuas ou sósias. E mesmo sob o domínio dos Mac Donalds, o legado comunista está claro na arquitetura da cidade.
Nós chegamos em Moscou de manhã, deixamos as nossas malas na estação de trem e fomos passear pela cidade enquanto esperávamos por nosso anfitriões. Uma dica sobre o metrô de Moscou, calcule  mais ou menos quanto você vai utilizar e compre o bilhete para mais viagens (pode ser 5, 11  ou um número maior de viagens) e sai mais barato do que comprar toda vez que for utilizar. Resolvemos ir direto ao ponto: a Praça Vermelha. A praça estava um burburinho só, chegamos justamente durante uma feira literária e isso foi bom e ruim ao mesmo tempo. Bom porque a praça estava em festa, e ruim porque com todos os stands montados não pudemos ver a praça tal como ela é. Passeamos pela praça, ao redor da Catedral de São Basílio (o cartão postal de Moscou, e que não é o Kremilin) e pelos jardins em volta do Kremilin. No final do dia, encontramos com nossa anfitriã no metrô e ela nos preparou um jantar tipicamente russo (não, não foi vodcka!): borsch, a sopa russa.

Ficamos hospedados na casa de um casal muito simpático, a Daria e o Andrey. A Daria também é arquiteta e nos deu várias dicas legais sobre a cidade, prédios e estações de metrô para visitarmos. Ela também nos explicou um pouco da arquitetura russa, principais arquitetos, influências, etc.
Nós fizemos uma visita ao Kremilin, que é bem interessante, mas um pouco cansativo. Eles dividem o espaço em duas visitas diferentes: uma pelo setor de armamento, e outra pelo Kremilin e suas igrejas (mas somente as igrejas podem ser visitadas, os demais prédios só por fora). É legal para se ter a ideia do lugar, mas como são muitas igrejas, e todas elas funcionam como museus, no final fica um pouco repetitivo.
No nosso último dia em Moscou fomos visitar as estações de metrô. A Daria nos deu várias dicas, além de nos emprestar um guia sobre as estações. Foi muito legal o passeio, vale conhecer cada uma delas. Se você não tiver um passeio guiado, é bom ter pelo menos um guia para entender melhor o que cada uma significa. Depois de nosso passeio, fomos andar com o Sergey, irmão de nosso anfitrião. Ele e sua namorada nos levaram por vários parques muito bonitos e fechamos o dia jantando comida típica escolhida por eles! Ficaremos devendo os nomes (impossível lembrar!) mas estava tudo muito bom!
Estar com locais sempre torna as visitas mais interessantes. Neste ponto, Moscou foi mais interessante que St. Petersburg, mas como já dissemos no início, não dá pra comparar uma com a outra. E assim encerramos nossa primeira passagem pela Europa, e vamos seguir viagem rumo ao Oriente Médio!

A Praça Vermelha



Olha eu aqui, gente!


Entrando no Kremilin



As igrejas do Kremilin


As estações de metrô




Os monumentos gigantescos de Moscou

Um dos parques que visitamos

Obrigado, Sergey e Katherina! Adoramos o passeio!

Essa estação tem uma peculiaridade: durante a Segunda Guerra
serviu como abrigo, as pessoas ficaram morando aqui por
muito tempo, tem até cena do pessoal jogando futebol aqui!

Nossos anfitriões. Daria e Andrey obrigada por tudo!

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