22 de julho de 2015

Pagando as contas: Israel

Israel é o país em que a pegadinha está em não precisar de visto pra entrar, mas precisa de pagar "um taxinha simbólico" pra sair! Ou seja, imagino que se você gostar muito de Israel, e não tiver nenhum dinheiro, pode ir tranquilo, e depois alegar que não tem dinheiro pra sair (gente, pelo amo de Jesus, Maomé e do Messias que ainda não chegou, é uma brincadeira... não vai fazer isso e dizer que fomos nós que lhe convencemos)!
Mas com relação às contas, acabamos nos saindo até que relativamente bem, com uma leve recuperação nos números. Nossa margem entre o previsto e o realizado saiu dos 8,95% com que saímos da Jordânia para os 9,23% ao final de nossos dias por aqui.

Economizando um "dinherinha" em Israel - Nóis é pró mesmo

Contribuíram para isso alguns fatores: locomoção exclusivamente em transporte público; o sabbath, que praticamente nos obrigou a não sair de casa em duas ocasiões, especialmente fazendo com que não fossemos a Nazareth, e ficássemos curtindo uma preguiça em Haifa mesmo; a alimentação, pois conseguimos encontrar falafels a um custo bem amigo em quase todas as cidades em que passamos, além de termos cozinhado algumas vezes (jantar e café da manhã na ocasião do couchsurfing, e na café da manhã no airbnb em que ficamos em Haifa); o próprio couchsurfing, ainda que por 2 noites apenas, e um hostel (que era tipo airbnb) bem em conta que encontramos para nossos primeiros dias em Jerusalém.
Assim, nosso gasto médio para o casal, ficou em US$ 77,47/ dia frente aos US$ 110,00 que esperávamos gastar.

Gastos diários realizados (em azul) abaixo da previsão (em vermelho)

O item que mais pode impactar nas contas em em Israel, é sem sombra de dúvidas, a hospedagem. Em nosso caso, conforme já comentado anteriormente, conseguimos um misto de couchsurfing com uns airbnb bastante em conta, o que aliviou bastante nossos gastos.
Em nosso primeiro dia, que foi o que mais saímos da curva esperada, houve um acumulo de gastos com imigração para sair da Jordânia (sim lá eles cobram uma fortuna para entrar, e outra pra sair), com os respectivos transportes entre de, para e entre fronteiras dos dois países; gastos esses absolutamente abusivos como os US$ 12,00 /pessoa para andar cerca de 2 Km entre as imigrações?!, obrigatoriamente. Além das sobretaxas  para redenção futura no além por estarem trabalhando no ramadam e no sabbath. Nos demais dias, como se pode ver, conseguimos manter nossa gastança sob controle.

Hospedagem pode ser o vilão da vez em Israel,
se você não tiver planos alternativos

Assim, após 10 meses de viagem e após já termos gastado US$ 41.025,29 contra os US$ 45.194,88 previstos, partimos rumo ao Egito, onde teremos uma folga nas contas nos 4 primeiros dias, já que nesses dias, devido ao adiantamento de nosso calendário previsto, estaremos trabalhando com uma previsão diária de US$110,00 frente a gastos previstos diários próximos de US$ 52,00.

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