2 de fevereiro de 2015

Pagando as contas: Tailândia

Hummm... Tailândia... O paraíso do turismo bom e barato. É essa a fama da Tailândia pelo mundo: belíssimas praias, clima tropical, gente simpática, ótima comida, enfim: tudo o que o turista pode querer, e por preços absurdamente módicos quando comparados aos custos de vida a que estamos acostumados nas grandes cidades do ocidente. E a Tailândia faz mesmo jus à fama. Em nosso caso, o orçamento é curto; e é curto mesmo para a Tailândia. Assim como nos demais países, abrimos mão de passeios tradicionais, tentadores, e ditos como imperdíveis, como mergulhos em águas cristalinas, passeios de barco por entre as ilhas, etc., pois além de nosso orçamento não permitir, precisamos constantemente nos lembrar do propósito de nossa viagem: observar o mundo e as diferentes culturas da forma como elas são de fato, e se tem uma coisa que não nos deixa ter esse nível de percepção, são os barcos e ônibus cheios de turistas vermelhos como camarão, envoltos em garrafas de cerveja heineken e hambúrgueres feitos especialmente para que eles se sintam em casa (WTF?! achamos que pra se sentir em casa é mais barato ficar em casa...).
Dito isto, vamos aos nossos números: Deixamos a Indonésia com uma margem positiva de 9,21% entre o previsto e o realizado, e em nossa estadia na Tailândia, conseguimos uma leve melhora nesse índice, chegando no final desse quase 1 mês a uma margem de 9,35%.

Nossa margem se mantendo entre os 9,00% e a meta de 10%

Esse índice não foi melhor por alguns motivos, que estão listados a seguir:
1 - Custo do mosteiro 30% superior ao previsto. Havíamos previsto uma doação de US$100,00 o casal pela nossa estadia no mosteiro, mas ao lá chegarmos descobrimos que a política de contribuição havia mudado para uma "doação compulsória" de 2.000,00 bahts, que equivalem a US$65,00 por pessoa e que encontra-se refletido no dia 31/dez/2014, nos gráficos. Tá bom; o preço cobrado é ridículo se levado em conta que estão incluídos hospedagem e alimentação, mas são 30% de diferença.
2 - Ao saírmos do mosteiro, no dia 11/jan/2015, tivemos um acúmulo de gastos basicamente referentes ao deslocamento necessário para chegarmos a Koh Samui. Teve ônibus local, ônibus turístico, balsa, taxi... Tudo no mesmo dia. E deslocamentos desse tipo sempre pesam no orçamento. Em qualquer lugar do mundo.
3 - No mesmo dia, em Koh Samui, acabamos ficando uma noite em um hotel bem mais caro do que a nossa média (US$30,00 a diária), pois já era tarde quando chegamos à ilha, e não conseguimos encontrar facilmente uma opção que encaixasse em nosso orçamento. No dia seguinte, descansados e de dia, literalmente, conseguimos encontrar opções mais em conta.

Acompanhamento dos gastos diários

Quanto à representatividade dos gastos, percebe-se um equilíbrio grande onde passeios, transporte, acomodação e alimentação corresponderam cada um a quase 25% dos gastos. Isso está apresentado desta forma pelo fato de que incluímos os gastos com o mosteiro como um passeio turístico (ou "tours").

Como gastamos nosso dinheiro na Tailândia (nada de mergulho...)

Em números absolutos, em um mês na Tailândia, gastamos um total de US$866,66 o casal, com uma média diária de US$28,88. Até que não fomos mal...

Nosso gráfico mais inútil representando o gasto de US$866,66

Em seguida teremos um período pelo Laos. Veremos como o menos badalado país do sudeste asiático impactará nossas contas.

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